terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Contracepção de emergência

No caso de algum dos métodos falhar, é importante que saibas que existe um método dito (de uso após uma relação de risco), também conhecida como a "pílula do dia seguinte". Não é propriamente um método contraceptivo, mas sim um recurso disponível se existir alguma falha na utilização de um método contraceptivo e se verificar a possibilidade de gravidez.

Se for utilizada de forma correcta e apenas pontualmente, em situações especiais, não traz riscos para a tua saúde e pode prevenir, com muita eficácia, uma gravidez indesejada.
A contracepção de emergência é utilizada há cerca de 20 anos em muitos países do mundo e foi considerada segura para a saúde da mulher pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e por muitas outras Agências Mundiais de Saúde.

O direito ao acesso à contracepção de emergência, assim como aos outros métodos, está garantido na Constituição Portuguesa e nas Leis n.º 3/84; 120/99 e 12/2001.

A Lei determina que todas as pessoas tenham direito ao acesso a consultas de planeamento familiar, independentemente da sua idade. Os diversos métodos contraceptivos devem ser fornecidos gratuitamente nos centros de saúde e hospitais públicos.

A contracepção de emergência pode ser usada depois de se ter relações sexuais desprotegidas ou quando o método que usaste falha (quando o preservativo se rompe, quando houve esquecimento da pílula, ou depois de uma situação complicada como é uma violação ou uma relação sexual não desejada), de forma a evitar uma gravidez. Deve tomar-se o mais cedo possível, dentro de 72 horas após a relação sexual. A contracepção de emergência está disponível em Portugal, sem receita médica. Se precisares de a utilizar, recorre a um Centro de Atendimento para Jovens, a um Centro de Saúde ou a um Gabinete de Apoio à Sexualidade juvenil do IPJ.

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